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sábado, 8 de maio de 2010

Imagináveis

A cada dia mais ela pensava que poderia desistir de tudo antes, só antes. Agora... Oh, que missão difícil! Onde foi que ela se meteu? "Menina, eu te avisei, és muito nova, pare com isso." Mesmo assim, ela não me ouviu e prosseguiu. Sempre fazendo, andando e pensando da maneira como queria. Quando queria. Se sentia muito madura para poder resolver muito bem os seus problemas sozinha. Não tinha medo de se arriscar. Se arriscava demais, mas não admitia isso. Achava que estava sempre certa correr riscos que outros não se atreveriam. Ou até, nem pensavam que existiam. Concordo. Riscos realmente imagináveis esses.
"Pois bem, menina, não queres parar e pensar se isso vale a pena?" Como já era esperado, ela apenas sorriu e fez aquele olhar de sempre de canto. Caminhou. Parou. Olhou para trás de novo. Não estava mais sorrindo. Seus olhos estavam abertos, assustados, algo inédito. Surpreendente. O que será que ela havia visto? Imagine só. Ela havia visto que eu alguém realmente se preocupava com ela. Voltou. Parou em minha frente. Abraçou-me. "Obrigada", ela disse. E foi embora. Sim, ela fugiu de mim. Só assim percebi que ela não era de aço, ferro ou seja lá o que for mais duro e frio que isso.
Sim, demorei para encontrar sua fraqueza. Me arrependo. Quisesse eu não tê-la encontrado. Eu a assustei. Ela se foi. E agora, o que será de mim sem ela? Com o que irei me preocupar?





































Comigo.

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